Mais branca
Se o Alentejo fosse ainda um imenso fígado, teríamos a obrigação de ser couve. Se poupássemos em peões, a gasolina seria mais branca. Justamente. Dizia eu que, pelos vistos, ninguém falou amarelo. Quando a chuva caminhar, outros carros. Alertas. Lembro-me de um palácio: acabou em rebuçado. A tinta para o cabelo chorava, ela sabia. Nunca mais. Todavia, a multa chegou despida. Alguns riram-se, afiaram escaravelhos. O mar, disse um. Suspirou navios, comeu ilhas, lagartos, nem todos. Onde é que isto vai parar? Sem folhas. Digamos que não foi possível autuar o solstício. Isto é coisas, mais do que folhas, parecem. O azul tem de acabar as asas, não vá o diabo comê-las, tecelão. Um telhado poisou nos pássaros, pão. Vários. Amedrontados, não cantámos cães. É tudo política de Arraiolos: há uma loja que troca impressões, fotocópias, olhares. Nem por isso, disse a estátua.