Literatura e Dogma
“Esta é a grande riqueza e a grande dificuldade da literatura: o facto de não constituir dogma.” [...] Por conseguinte, a linguagem nunca poderá servir os ditames do poder, político, religioso ou económico, excepto enquanto catecismo de perguntas e respostas fixas porque, apesar da sua pretensão de rigor, nunca consegue afirmar algo definitivamente.”
A Cidade das Palavras, Alberto Manguel, trad. Maria de Fátima Carmo
“[...] the kind of belief that fiction requires of us is very different from religious belief. Fiction requests belief from us, but we can choose not to believe at any moment. This is surely the true secularism of fiction – why, despite its being a magic, it is actually the enemy of superstition, the slayer of religions, the scrutineer of falsity.”
The Broken Estate, James Wood